Li hoje em uma breve reportagem que em um experimento foi identificado que as mídias socias (ou redes sociais) viciam mais do que o cigarro ou o álcool. Não foi nenhuma surpresa ver que um estudo tenha chegado a esta conclusão.
Atualmente, vejo diversas pessoas pelas ruas andando com seus smartphones teclando freneticamente (incluo-me nesse grupo constantemente) sem olhar a pessoa que está ao lado.
Na verdade, tenho até uma teoria para isso: o ser humano foi criado como um ser social. Só que, por causa de:
- Timidez;
- Medo de rejeição;
- Falta de auto-estima;
- Medo da violência (na minha opinião extremamente arraigado pela mídia);
- Falta de tempo (que nada mais é do que um sintoma de prioridades equivocadas);
E de outros fatores, é muito difícil se relacionar ao vivo e em cores com alguém. Fora essas coisas listadas acima, tem algumas facilidades que o relacionamento virtual pode trazer:
- Comodidade: não preciso fazer esforço para me relacionar, tal como me locomover ou ainda me arrumar para encontrar o outro;
- Sensação de proteção: afinal, se o outro me disser algo que eu não gosto, não preciso ter medo de enfrentar a situação... é só encerrar a amizade excluindo-o do meu perfil na rede social;
- Falta de profundidade: a pessoa não precisa mostrar de verdade quem ela é, afinal, ninguém será capaz de garantir o teor do que está sendo postado à distância;
- Controle: pois é... a conversa começa quando eu quero, termina quando eu decido e tudo fica bem do jeitinho que eu acho melhor... sem desafios, sem crescimento, sem dor...
Com isso, acredito que as pessoas cada vez mais se especializam em relacionamentos virtuais ao invés de relacionamentos verdadeiramente humanos.
Eu, particularmente, preciso melhorar e muito nesse quesito porque, afinal, eu mesma tenho perfil em uma rede social e, apesar de não me controlar, me dá o conforto de nunca precisar me esforçar demais para manter "relacionamentos" com muitas pessoas ao mesmo tempo (e, no fundo, não me relacionar com nenhuma delas de verdade).
Isso tudo me faz lembrar dessa música do Jota Quest que ganha o título do post: "Formato Mínimo". A música descreve o "relacionamento" de dois jovens que se conhecem em uma balada e, por empolgação do momento, passam a noite juntos: sem amor, sem intimidade, sem conversa... só sexo... e daí vem a ideia central da música que é de chamar essa noite juntos de "amor em seu formato mínimo". Embora amor não seja isso (e eu tenho certeza de que o autor entende como eu) e a música não seja sobre relacionamentos virtuais mas sobre como vivemos uma vida "fastfood", a frase espelha bem o que vivemos atualmente.
Por experiência própria, sei que a única chance que temos de nos livrarmos dessas "amostras grátis" de vida é entregar-nos a Jesus que, como a própria Bíblia diz, é O Caminho, A Verdade e A Vida e ninguém vai ao Pai senão por Ele (João 14-6).
Sei que para muitos (aqueles que nunca verdadeiramente se encontraram com Deus) a Bíblia não tem significado então, para estes, só resta dizer sobre aquilo que eu vivi: quando não estava com Jesus, não havia vida em mim. Mesmo respirando, acordando pela manhã, comendo durante o dia, trabalhando e deitando-me à noite, nada fazia sentido e, mesmo tendo pessoas que me amavam ao meu redor, nada tinha graça ou um significado maior. A minha vida era só acordar, trabalhar, comer e dormir novamente e, no dia seguinte, começar tudo outra vez. Quando deixei Jesus entrar em meu coração novamente, voltei a sonhar e com isso voltei a viver. Então, se tem uma coisa que posso recomendar é: experimente Jesus! Você não se arrependerá!
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