terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
Três sábios conselhos
Hoje eu recebi por e-mail um vídeo que achei absolutamente impactante. Usei o título do e-mail como título desta postagem e no corpo veio algo do tipo:
"Antes de assistir ao vídeo, lembre-se:
1) Nunca se desespere antes.
2) Nunca comemore antes.
3) Nunca abandone o seu posto antes do final da batalha.
Agora, assista ao vídeo!"
Eu confesso que assisti sem muitas expectativas. É um vídeo curto, de menos de um minuto, de uma cobrança de pênalti que, pelo que dá a entender, é decisivo para a partida, quiçá para um campeonato (considerando a comemoração vista). É mais ou menos assim: o cobrador bate o pênalti e acerta na trave; o goleiro, contente, sai do gol e começa a comemorar a vitória e o cobrador se desespera e se joga no chão lamentando a perda. A bola, por sua vez, não parou... ela quica no chão e começa a voltar em direção ao gol... quica uma vez, outra depois mais perto da meta, e mais uma, até que, sozinha, ela volta e entra no gol, mudando por completo o resultado da partida.
O vídeo então trouxe um misto de sensações: ao mesmo tempo que entendi a surpresa e frustração do goleiro, vibrei com a ação do improvável a favor do cobrador e seu time, além de claro me colocar no lugar do juiz que, certamente, por pelo menos um segundo, ficou em dúvida sobre o que de fato deveria fazer, afinal, é uma situação absolutamente inusitada, para não dizer praticamente inédita.
Em seguida, veio a comparação com as nossas vidas e com a ação de Deus: quantas vezes entramos em campo para disputar uma partida e lutamos durante os noventa minutos regulares e mais as compensações eventuais e isso não é suficiente? Aí, vemos o nosso sofrimento prolongado em uma prorrogação sofrida e disputada que, ao final, não define nada e leva então os dois times à disputa dos pênaltis e então o nosso time fica apenas a uma cobrança com sucesso de distância da vitória e nós vemos o nosso batedor perder a cobrança... e começamos a chorar (como qualquer outro ser humano normal faria)... mas, então, esquecemos que o que define o fim da partida é quando a bola para... e ela ainda não parou.
Em muitas situações eu fiz como aquele goleiro que, sem contar com o improvável (quase impossível por sinal), começou a comemorar a vitória que em segundos perdeu por obra e graça de fatores sobre os quais eu não tinha nenhum controle; em outras mais, eu fiz como o cobrador e, ao ver que acertei a trave, comecei a chorar com a frustração de ter chegado tão perto e ter perdido e, em poucos segundos, ver a minha vida ser mudada de modo favorável para mim por coisas que nunca eu poderia controlar.
Assim é a nossa vida com Deus: o jogo só acaba quando a bola para. Então, os conselhos acima são mais do que válidos e eu ouso incluir o seguinte:
1) Nunca se desespere antes - Deus é o Criador de todas as coisas e detentor de todo o poder para fazer o improvável e inclusive o impossível; portanto, não temos porque nos desesperar.
2) Nunca comemore antes - por melhor que pareça a situação, comemorar algo que ainda não está ganho é arriscado e pode ser tanto um sinal de fé quanto de arrogância... o mais prudente seria realmente comemorar o que está definido.
3) Nunca abandone o seu posto antes do final da batalha - só devemos parar de lutar e acreditar quando realmente Deus decretar que acabou; enquanto isso, a nossa parte é insistir, buscar, lutar e manter a posição de que nada está perdido (ou ganho) até que Ele se pronuncie.
Por fim, fica o texto que, para mim, sintetiza os conselhos acima: "Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo; Pelo qual também temos entrada pela fé a esta graça, na qual estamos firmes, e nos gloriamos na esperança da glória de Deus. E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, E a paciência a experiência, e a experiência a esperança. E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado." (Romanos 5:1-5)
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