terça-feira, 11 de setembro de 2012

Ora que melhora!!!


Pela manhã encontrei bem cedo um colega de trabalho que não via há algum tempo. Papo vai, papo vem, e ele comentou sobre algo que viu sobre a minha vida pessoal em uma rede social. Conversamos alegremente (até porque falar do assunto em questão é algo que, dependendo de com quem falo, me dá grande alegria) e comentamos algumas coisas sobre isso até que ele precisou ir para uma reunião e nos despedimos.

Depois disso, fiz um chá e sentei para escrever um e-mail para uma pessoa importante contando sobre o feriado (na verdade cumprindo uma promessa que fiz de dar mais detalhes sobre como foi o retiro que participamos nos últimos dias) e, repassando tudo o que aconteceu, me dei conta de que o que aconteceu foi muito mais precioso e impressionante do que tinha percebido.

Só que, quando estava quase no fim, eu ia escrever uma piadinha sobre uma determinada situação e, de repente, desisti. E isso aconteceu simplesmente porque tive medo da piadinha se transformar em realidade. É isso mesmo... "do nada" aconteceu de vir um pensamento abalando as minhas estruturas e trazendo insegurança em relação a uma questão que eu não tinha tido problemas até então. Conclui o e-mail e enviei ficando com aquilo na cabeça. De qualquer forma, era cedo e eu precisava começar a trabalhar, então deixei o assunto de lado e segui o que tinha programado para o dia profissional.

Mas, perto da hora do almoço, foi ficando mais difícil de não pensar naquilo... e eu decidi então mandar uma mensagem para a pessoa em relação à qual fiquei desconfortável. Como nada nessa vida é por acaso, a resposta que recebi foi educada mas menos acolhedora do que o usual, o que me deixou um tanto chateada. Obviamente que a pessoa não sabia disso porque eu não contei mas confesso que fiquei abalada.

Não contente, mandei outra mensagem expressando um pouco do que estava sentindo e mais uma vez o retorno não caloroso como o de costume, embora não tenha sido frio e nem mal educado. Então, resoluta, telefonei para a pessoa e isso aplacou um pouco a minha sensação mas no fundo não adiantou muita coisa.

Voltei ao trabalho e passei a tarde me concentrando nas tarefas. Só que combinei de conversar com a pessoa em questão na saída do escritório e pouco antes de sair mandei mensagem para confirmar o horário e a resposta que recebi foi bem vaga, o que me fez pensar que tudo o que eu estava sentindo tinha sim fundamento e eu deveria ficar genuinamente preocupada.

Passei bem os quinze ou vinte minutos finais de trabalho com uma expressão de descontentamento meio evidente no rosto e continuei trabalhando até que pudesse ir embora dali. Quando deu o meu horário, ainda duas pessoas me chamaram para falar e na medida do possível eu falei-lhes rapidamente tentando encaminhar as coisas.

Saí do trabalho bastante chateada. Na verdade, saí triste mesmo. Decidi então que não podai chegar daquele jeito em casa porque não saberia como explicar e no fundo eu não tinha motivos racionais para me sentir daquela forma. Pensei então e de repente me lembrei de alguém que poderia orar comigo. Decidi então telefonar.

Fui andando para casa e conversando com essa moça que, mesmo com uma explicação breve, entendeu o mesmo que eu: aquele era realmente o momento de orar porque estamos nos preparando para coisas maiores em Cristo nos próximos dias e sempre que eventos assim vem chegando acontecem coisas "do nada" para tirar o nosso foco e nos abater. E este era o caso.

Então, oramos e eu fiquei mais contente porque trouxe-me um certo alívio. Mas ainda não era o suficiente... então, ocorreu-me que eu deveria entregar aquela situação pessoalmente a Deus, deixando nas mãos Dele os meus sentimentos e os meus pensamentos, fazendo a escolha de seguir o que Ele decidir que é melhor para mim.

Foi impressionante o alívio que senti. Foi como se tudo tivesse se encaixado naqueles minutos de oração e caminhada e aos poucos tudo fosse voltando ao seu devido lugar.

No momento certo encontrei a pessoa que precisava ver, mas naquela hora eu já estava pronta para o que quer que acontecesse. E claro, como eu pude assegurar-me depois, não aconteceu nada além do que deveria acontecer: confirmar que tudo aquilo não era nada além de algo "do nada" plantado na minha mente para causar confusão e tirar o meu foco daquilo que realmente importa que é o amor de Cristo.

O encontro e a conversa foram excelentes e o nosso vínculo foi fortalecido. Creio que isso só aconteceu porque coloquei nas mãos de Deus aquele momento e aquela relação. Se eu tivesse decidido lidar sozinha com o acontecido, provavelmente teria colocado em voga coisas que não faziam o menor sentido, já que não passavam de fantasmas que invadiram o meu coração e que a oração levou embora.

Com isso, aprendi que:

- Vigiar e orar é SEMPRE essencial;
- Quando acontece de vir um sentimento "do nada" no seu coração, seja ruim ou seja bom, é importante primeiro orar para entregá-lo nas mãos de Deus para que Ele nos ensine a lidar com aquilo do modo correto porque Ele, sabendo de todas as coisas, pode nos mostrar a melhor forma de lidar com isso;
- Reconhecer que Deus é soberano e que Ele pode fazer infinitamente mais, inclusive colocar e tirar pessoas e situações das nossas vidas, é essencial e faz toda a diferença;
- Assumir como premissa que a vontade Dele é boa, perfeita e agradável faz com que a nossa vida seja preservada e ainda tenhamos oportunidade de fazer o dia dos que nos rodeiam melhor

Por isso, repito aquele chavãozinho que hoje se tornou tão real na minha vida: ora que melhora!!!

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