sexta-feira, 15 de março de 2013
Você pede poder, Deus concede pressão
Estou lendo um livro com esse título e confesso que nunca imaginei que algo do tipo fosse tão real. Comecei o período de jejum há doze dias e de lá para cá tanta coisa aconteceu que parece que faz um século que estou vivendo assim. E não estou falando só por causa da falta que sinto da comida. Tenho vivido situações em que tenho que depender de Deus definitivamente nos últimos dias em diversos aspectos.
Ontem, por exemplo, voltando para casa de noite com umas amigas no carro, acabei me distraindo e passei do ponto de deixá-las no metrô. Só que, no lugar em que estávamos, eu não sabia voltar e nem imaginava como fazer. Então, a primeira coisa que pensei é que tinha que decidir logo porque já era bem tarde e o metrô fecharia em pouco tempo. E eu não sabia como resolver aquilo (bom, nem elas, por sinal, mas eu não esperava que elas soubessem porque fui eu quem escolheu o caminho e ofereceu a carona). Pensei em algumas coisas, entre elas ligar para alguém conhecido que de diversas formas tem feito muita falta ultimamente, mas logo descartei por entender que não era adequado esse contato; pensei em chorar porque me senti sozinha e incapaz de resolver a situação e não tinha a quem pedir ajuda, mas também descartei porque isso só atrasaria a resolução e nós não tínhamos tempo. Pensei então em entrar de volta para o lado que eu vinha e fechei um ônibus entrando em uma conversão proibida, o que não foi nada legal. Lembrei-me então do livro: e comecei a pedir a Deus que transformasse a pressão daquela situação em poder resolvê-la. Veio então uma ideia e tudo foi contornado.
Hoje uma colega que se tornou amiga e companheira em tantas coisas foi embora da empresa. Eu já sabia que ela iria, já esperava que isso fosse acontecer e na verdade até entendo que a saída dela é mesmo para que grandes coisas aconteçam com ela daqui em diante. Eu nem vou entrar no mérito do motivo pelo qual ela saiu porque creio que Deus às vezes permite que tomemos sustos para nos movimentar e tomar uma atitude, mas confesso que algumas coisas nessa saída me incomodaram. E eu tive que dar tchau para ela que foi minha colega por seis anos e me acompanhou quando casada, quando me divorciei, viu algumas desilusões amorosas e de quem eu acompanhei algumas desilusões amorosas, uma gravidez sem casamento e agora um casamento com o pai da criança, além de crescimento profissional e pessoal de ambas. E me lembro do livro de novo e penso: "Senhor, no que preciso depender de Ti agora? Qual é a lição nesta situação?". Não entendi ainda mas sei que saberei em breve.
De qualquer modo, é momento de mudanças profundas, maiores do que eu esperava para mim e para os que estão ao meu redor. Curiosamente, as mudanças na nossa equipe de trabalho não me assustam (pelo menos por enquanto). Por outro lado, penso que se o ano está só no começo (ainda não acabamos o primeiro trimestre), o que mais virá por aí?
Tenho que entender de Deus para onde devo seguir porque, desta forma, saberei que tipo de poder vou precisar e portanto ficará mais fácil encarar as pressões. E talvez esse seja o primeiro aprendizado do dia: para onde estou caminhando?
Enquanto a resposta não vem (ou eu não a vejo), fico no aguardo de cenas dos próximos capítulos..
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário