quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Novo coração

A Bíblia fala que, acima de tudo, devemos guardar o coração porque dele procedem as fontes de vida (Provérbios 4:23). Mas, sendo humanos, como guardar os nossos corações?

Honestamente, eu não sei dizer o quanto isso é verdadeiramente possível. Sei que Jesus, nosso modelo, soube fazê-lo e nos mostra que é possível ao que crê viver uma vida com coração puro, sem mágoas, com amor, perdão e alegria (o que não significa ser bobo e aceitar qualquer abuso, coisa que Jesus em determinados momentos deixou claro ser um modelo excelente também). Mas nós, como humanos, temos muitas limitações, a começar pela nossa pouca fé e pela nossa visão limitada das coisas, o que nos faz ficar distraídos muito facilmente com outras coisas que não a Verdade.

O ponto aqui é que, eventualmente, não guardamos o coração e aí, quando percebemos, ele está contaminado, seja de tristeza, seja de mágoa, de raiva, de inveja, de autopiedade e de mais um monte de coisas que não fazem o menor sentido para quem sabe que é amado por Deus mas que, como humano, acaba esquecendo e sendo prejudicado por isso.

Quando deixamos o coração ser contaminado por estes sentimentos ruins, todo o restante do corpo. Como a própria Bíblia fala, "O sentimento sadio é vida para o corpo, mas a inveja é podridão para os ossos" (Provérbios 14:30) e tudo dentro (e fora) de nós vai adoecendo e morrendo aos poucos. E isso incluir as nossas atitudes e as nossas palavras.

Curiosamente que tanto as atitudes quanto as palavras (que são frutos de sentimentos e pensamentos originados e instalados no nosso coração) são o que os outros vêem e claro, o que é usado para criar neles a nossa reputação. E assim, por causa do que expressamos, vamos sendo rotulados (ou ganhando um nome que muitas vezes não queríamos e nem sabemos como ganhamos) e isso vai só piorando a situação em geral da pessoa como um todo.

Então, para termos uma nova reputação (nome) e portanto uma nova história (ou canção) sobre nós, é necessário que o coração seja renovado, limpo e curado. Sem isso, por mais centrados que sejamos e cuidemos de disfarçar o que sentimos e pensamos para nos adequarmos ao que os outros esperam, continuaremos apenas expressando aquilo que está dentro dele e portanto, causando males para os que estão ao nosso redor e a nós mesmos.

Que desejemos diariamente ter um coração igual ao de Cristo: puro, limpo, amoroso mas, acima de tudo, guardado do mal e exemplar para que, com a mudança das nossas vidas, outras pessoas possam também experimentar esse processo de cura, restauração e revigorar das suas vidas em Jesus.

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