No domingo ouvimos sobre isso no culto e foi interessante porque eu pude ver por quantas vezes eu não quis estar no lugar certo ou, mesmo estando no lugar certo, por teimar, acabei chegando atrasada (ou seja, na hora errada)... e quantas vezes eu estava no lugar certo na hora certa mas com a atitude totalmente errada? A gente não percebe o quanto a gente mesmo se sabota e complica a nossa própria vida.
Acabei de ir ao banco no almoço e, enquanto eu esperava um atendimento, fiquei olhando em volta na agência. Foi curioso porque eu vi várias pessoas de diversos tipos e em várias situações (e claro, com várias expressões faciais, algumas mais outras menos reveladoras). Mas o que me chamou atenção mesmo foi um dos seguranças da agência: ele estava sentado em uma cadeira encostada em uma pilastra no meio da agência mas a impressão que dava era que, na verdade, ele estava quase que escorrendo da cadeira, como se fosse uma gelatina colocada num assento pela metade... seus ombros estavam curvados para a frente e seu olhar, vazio, apontava para o nada. E eu fiquei pensando que, se eu fosse um assaltante, eu teria pena desse funcionário porque, de verdade, ele me passou várias impressões, mas nenhuma delas foi de imponência ou segurança, coisa que eu esperaria de um funcionário da agência no posto dele.
Neste momento foi inevitável lembrar da palavra: como a atitude faz a diferença! Se este mesmo segurança estivesse sentado de modo imponente ou mesmo de pé, provavelmente ele pareceria menos magro e muito mais presente naquele ambiente em que, teoricamente, ele deveria representar força e segurança, ao invés de desânimo e desalento.
Mas por que aquele rapaz estava com aquela postura? Independente do motivo real, eu tenho quase certeza de que ele não tem noção de que essa postura dele o prejudica muitíssimo, seja porque passa a impressão de que ele é o cara errado para a posição para quem o contratou, seja porque passa a impressão de que ele é inofensivo para quem queira causar algum dano para aquele banco.
Em seguida, fiquei pensando em quantas vezes eu não faço ainda o que aquele guarda está fazendo... quantas oportunidades eu perdi por conta de coisa semelhante? Quantas vezes eu paro para pensar na postura que tenho diante das circunstâncias? Tenho agido ou apenas reagido?
Ainda não tenho resposta a esta pergunta mas sabe de uma coisa? Se eu estou em dúvida, provavelmente tem espaço para melhorar porque, se eu estivesse pensando no assunto, eu não teria dúvidas sobre como ando me portando por aí (e até comigo mesma). Fica a dica... e a oportunidade de refletir e melhorar!
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