Isso tem um lado muito positivo e até romântico, sabe por quê? Isso confirma a ideia de que efetivamente sempre vai ter alguém que precisa do que você está à oferecer.
Isso quer dizer então que se estivermos atentos, aquilo que achamos que não é tão legal assim, ou que é insuficiente, de repente é algo que está na medida certa para compartilhar com a pessoa do lado.
Não sabe cozinhar? Sua limitação na cozinha pode ser a cura para alguém que ama culinária mas aprendeu que não tem capacidade de ensinar nada a ninguém. Não pode carregar peso? Essa é a oportunidade de exercitar a troca de gentilezas com uma pessoa mais forte que aprendeu que só tem músculos e que o cérebro não funciona (e não, eu não estou exagerando... Já conheci gente assim, mas essa mentira implantada na cabeça da pessoa pode sim ser eliminada, mas não é com gritos, ignorância ou desprezo que isso vai acontecer).
Portanto, aos desanimados de plantão, uma boa notícia: mesmo quando não vemos o sentido da nossa vida, ou não conseguimos enxergar o real propósito pelo qual fomos criados, existe alguém para quem podemos fazer diferença.
Nestes dias para trás, uma amiga me falou sobre o meu abraço... E de fato eu amo abraços! Acho que um dos meus maiores desejos é ser a expressão do abraço de Jesus na Terra.
Só que por muitas vezes me senti frustrada por não saber falar, por sentir que meus conhecimentos e capacidades estavam limitados ao idioma que eu não sabia... Se eu apenas tivesse lembrado que para abraçar não precisa ser dita nenhuma palavra...
Então, fica a reflexão e o aprendizado. Mais do que isso: a oportunidade de fazer mais uso de tudo o que eu tenho a oferecer, mesmo que aos meus olhos isso pareça tão sem importância.
Nenhum comentário:
Postar um comentário