Pois é... os mais "avançadinhos" na idade vão lembrar de uma propaganda antiga que dizia: "não importa onde você vá: vá de Tres brut de marchand" (que era um desodorante baratinho na época, que por final não sei que fim levou...). Eu lembrei disso hoje. Lembrei porque, não importa onde eu vá, eu vou com Deus (ou Deus vem comigo, não sei precisar) e aliás, não importa onde eu vá, eu vou comigo (e portanto os problemas que eu causei também vão).
Com tudo isso, fugir não é bem uma escolha esperta. Só que por muitas vezes a gente fica tentado a dar aquela escapadinha ou o nosso tradicional "jeitinho" para tudo (nossa, como estou nostálgica hoje, não???) e, por muitas vezes, até conseguimos tirar aquele problema da frente mas esquecemos que isso não é resolver e sim colocar a sujeira debaixo do tapete: vai juntando um pouquinho por dia até que, em algum momento, formamos um morrinho debaixo dos panos e tropeçamos nele, caindo de cara no chão e revelando a todos toda a sujeira que nos esforçamos para esconder até de nós mesmos.
Então... nessas horas a gente percebe o quanto é pequeno, infantil e principalmente egoísta e nota o quanto fizemos não só a nós como a outros correrem o risco de tropeçarem em nossas sujeiras e se machucarem também.
Quando não conhecemos de verdade a Jesus (ou como disse Jó uma vez no capítulo 42 verso 5: "Com os ouvidos eu ouvira falar de ti; mas agora te vêem os meus olhos") é fácil achar que essa é a solução para os nossos problemas: ignorá-los. Mas quando conhecemos verdadeiramente o Senhor Jesus, então entendemos que, por amor a nós e aos que nos rodeiam, Ele pode até nos dar uma "trégua" e permitir que deixemos o problema para depois, mas não deixa nada sem resolução e, mais cedo ou mais tarde, Ele permite que passemos novamente pela mesma situação (ou uma bem parecida) para lembrarmos que ainda temos pendências dentro de nós.
Senhor, ajuda-me a aprender rápido, a amar os que estão ao meu redor e lembrar-me que quando faço "montinhos" de sujeira debaixo do tapete arrisco a minha segurança e a dos demais e isso, definitivamente, não é amar ao próximo.
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