quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

E o problema é de quem mesmo?

Que loucura!!! Quantas vezes a gente acaba se envolvendo em um contexto ou uma situação e simplesmente não conseguimos separar aquilo que a outra pessoa vive daquilo que estamos vivendo. Ou, ainda, os sentimentos alheios dos nossos?
A Bíblia fala para nos alegrarmos com os que se alegram e chorarmos com os que choram, e de fato, quando começamos a andar com Cristo,  fica bem difícil de não sermos solidários e não sentirmos a dor e a alegria do outro, especialmente no contexto de missões, onde o foco principal da vida é realmente alcançar as pessoas através do amor de Cristo.
O grande lance aqui é conseguir, de alguém forma, separar o que de fato é que devemos compartilhar (tanto do dar quanto no receber e abraçar) e o que devemos deixar no particular (o que apresentar nosso diante do outro, o que devemos deixar pro outro lidar, o que de fato precisamos levar a mais alguém além do Senhor).
Não se envolver no contexto é acho que o meu maior desafio no momento, e sinto que realmente sou levada neste tempo a ter uma fé firme Naquele que me escolheu e me comissionou, até porque, no fim das contas, será Ele a segurar a minha cabeça que repousará sobre o travesseiro.
Já escrevi sobre isso uma vez, e mais uma vejo que é necessário pensar no assunto: quando o outro é bênção na nossa vida e quando ele é uma mera distração (para os problemas, ou até mesmo para o nosso ego)?
Entendo que precisamos sempre estar em comunhão com o Espírito Santo de Deus que habita em nós, já que de fato Ele tem a medida justa, a percepção correta e a informação certeira. De fato, sempre devemos correr ao Trono antes de correr ao telefone (celular, Facebook, Skype, email, sinal de fumaça  ou qualquer outra coisa que o valha). Só depois disso é que devemos correr atrás do outro, se for o caso, para compartilharmos as dores e as delícias de sermos quem somos e de estarmos vivendo o que vivemos.
Não digo isso com peso, mas com alegria pela oportunidade de, mais uma vez, experimentar da Graça do Pai em poder entender e vivenciar isso de modo tão profundo!!! Quantas pessoas simplesmente vivem uma vida sem ter a chance de conhecer o Papai de modo tão íntimo e tão próximo?
Por fim, espero que neste ano fiquem as minhas falhas nesse sentido, de modo que a partir do próximo ano que se inicia em poucos dias, eu realmente viva uma vida muito mais ajustada e íntima com Aquele que me amou primeiro.

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